Meu corpo pede pra seguir
Ele não tem limites
Não gosta de
fronteiras
O vício pelo novo, pela conquista reaviva a alma que esse
corpo sedento protege.
Já fazia muito tempo que ele adormeceu no balanço da rotina, você o estremeceu e o acordou.
Não tenho o que sonhei, nem mesmo o que me prometeram. Iludiram a mim e a si mesmos.
O que vivo é gratidão... o que sinto é julgamento.
Ninguém
entende a vontade incontrolável de partir, tão pouco o medo que tenho dos
motivos pra ficar.
Você me encoraja e fala pra voar! Agir!
Enquanto o relógio contar, viverei buscando os sonhos
esquecidos, até conquistar um a um.
E na ultima volta do ponteiro maior, terei certeza que tudo
valeu a pena, pois não tive medo do que era impossível aos olhos dos que nunca
o fizeram.
Contraditoriamente eu ouço minha alma, obedeço a meu corpo...
Mas ainda cedo ao que diz o coração.
Verinha Guabiraba